Home Actor Pedro Ribeiro HD Photos and Wallpapers November 2023 Pedro Ribeiro Instagram - Tenho-me lembrado muito destes tempos de 2020. As ruas desertas, os hospitais cheios, o medo colectivo, a esperança ingénua que nascia do invisível e pairava no ar, os arco-íris desenhados, que eram uma maneira de fazermos figas, ou uma prece muda. Toda a gente sem poder sair de casa, a vida suspensa em dias de morte à espreita. Temermos todos, por nós e pelas nossas pessoas. Quando vejo algumas coisas que as pessoas escrevem nas redes sociais, o nível de frustração ou mera maldade, a estupidez ou simplesmente a mais singela e desarmante falta de educação ou noção, penso no confinamento, sim. Será que essas pessoas também desenharam arco-íris? Comoveram-se com os esforços heróicos dos profissionais de saúde? Será que temeram pela vida? Terão mesmo perdido alguém? Acreditaram na palavra empatia, que parece ter sido inventada nessa altura? O que é feito do que fomos naqueles tempos, não tão longínquos assim? Ou não será que na verdade, o que somos é isto? Dizer mal, insultar com o mesmo à vontade com que o vírus matava gente, abraçar a boçalidade como um ursinho de peluche que se acha que protege do medo do desconhecido? A superioridadezinha em cada sentença sobre a vida dos outros, que se inveja só, a prepotência de, na vertigem de um teclado, ser, por umas linhas de texto numa rede social, caixa de comentários ou qualquer fórum, o maior da sua rua? Uma ilusão, como os tais desenhos de todas as cores. Uma pessoa chega a ter saudades do ar não poluído, de quando as ruas estavam desertas. O vírus agora é outro, e normalmente falha na educação, decência, bondade, humanidade e, quase sempre, ortografia.

Pedro Ribeiro Instagram – Tenho-me lembrado muito destes tempos de 2020. As ruas desertas, os hospitais cheios, o medo colectivo, a esperança ingénua que nascia do invisível e pairava no ar, os arco-íris desenhados, que eram uma maneira de fazermos figas, ou uma prece muda. Toda a gente sem poder sair de casa, a vida suspensa em dias de morte à espreita. Temermos todos, por nós e pelas nossas pessoas. Quando vejo algumas coisas que as pessoas escrevem nas redes sociais, o nível de frustração ou mera maldade, a estupidez ou simplesmente a mais singela e desarmante falta de educação ou noção, penso no confinamento, sim. Será que essas pessoas também desenharam arco-íris? Comoveram-se com os esforços heróicos dos profissionais de saúde? Será que temeram pela vida? Terão mesmo perdido alguém? Acreditaram na palavra empatia, que parece ter sido inventada nessa altura? O que é feito do que fomos naqueles tempos, não tão longínquos assim? Ou não será que na verdade, o que somos é isto? Dizer mal, insultar com o mesmo à vontade com que o vírus matava gente, abraçar a boçalidade como um ursinho de peluche que se acha que protege do medo do desconhecido? A superioridadezinha em cada sentença sobre a vida dos outros, que se inveja só, a prepotência de, na vertigem de um teclado, ser, por umas linhas de texto numa rede social, caixa de comentários ou qualquer fórum, o maior da sua rua? Uma ilusão, como os tais desenhos de todas as cores. Uma pessoa chega a ter saudades do ar não poluído, de quando as ruas estavam desertas. O vírus agora é outro, e normalmente falha na educação, decência, bondade, humanidade e, quase sempre, ortografia.

Pedro Ribeiro Instagram - Tenho-me lembrado muito destes tempos de 2020. As ruas desertas, os hospitais cheios, o medo colectivo, a esperança ingénua que nascia do invisível e pairava no ar, os arco-íris desenhados, que eram uma maneira de fazermos figas, ou uma prece muda. Toda a gente sem poder sair de casa, a vida suspensa em dias de morte à espreita. Temermos todos, por nós e pelas nossas pessoas. Quando vejo algumas coisas que as pessoas escrevem nas redes sociais, o nível de frustração ou mera maldade, a estupidez ou simplesmente a mais singela e desarmante falta de educação ou noção, penso no confinamento, sim. Será que essas pessoas também desenharam arco-íris? Comoveram-se com os esforços heróicos dos profissionais de saúde? Será que temeram pela vida? Terão mesmo perdido alguém? Acreditaram na palavra empatia, que parece ter sido inventada nessa altura? O que é feito do que fomos naqueles tempos, não tão longínquos assim? Ou não será que na verdade, o que somos é isto? Dizer mal, insultar com o mesmo à vontade com que o vírus matava gente, abraçar a boçalidade como um ursinho de peluche que se acha que protege do medo do desconhecido? A superioridadezinha em cada sentença sobre a vida dos outros, que se inveja só, a prepotência de, na vertigem de um teclado, ser, por umas linhas de texto numa rede social, caixa de comentários ou qualquer fórum, o maior da sua rua? Uma ilusão, como os tais desenhos de todas as cores. Uma pessoa chega a ter saudades do ar não poluído, de quando as ruas estavam desertas. O vírus agora é outro, e normalmente falha na educação, decência, bondade, humanidade e, quase sempre, ortografia.

Pedro Ribeiro Instagram – Tenho-me lembrado muito destes tempos de 2020.
As ruas desertas, os hospitais cheios, o medo colectivo, a esperança ingénua que nascia do invisível e pairava no ar, os arco-íris desenhados, que eram uma maneira de fazermos figas, ou uma prece muda.
Toda a gente sem poder sair de casa, a vida suspensa em dias de morte à espreita. Temermos todos, por nós e pelas nossas pessoas.
Quando vejo algumas coisas que as pessoas escrevem nas redes sociais, o nível de frustração ou mera maldade, a estupidez ou simplesmente a mais singela e desarmante falta de educação ou noção, penso no confinamento, sim.
Será que essas pessoas também desenharam arco-íris? Comoveram-se com os esforços heróicos dos profissionais de saúde?
Será que temeram pela vida? Terão mesmo perdido alguém? Acreditaram na palavra empatia, que parece ter sido inventada nessa altura? O que é feito do que fomos naqueles tempos, não tão longínquos assim? Ou não será que na verdade, o que somos é isto? Dizer mal, insultar com o mesmo à vontade com que o vírus matava gente, abraçar a boçalidade como um ursinho de peluche que se acha que protege do medo do desconhecido?
A superioridadezinha em cada sentença sobre a vida dos outros, que se inveja só, a prepotência de, na vertigem de um teclado, ser, por umas linhas de texto numa rede social, caixa de comentários ou qualquer fórum, o maior da sua rua? Uma ilusão, como os tais desenhos de todas as cores.
Uma pessoa chega a ter saudades do ar não poluído, de quando as ruas estavam desertas.
O vírus agora é outro, e normalmente falha na educação, decência, bondade, humanidade e, quase sempre, ortografia. | Posted on 24/Sep/2023 03:34:27

Pedro Ribeiro Instagram – Quem nunca?
Pedro Ribeiro Instagram – Um dia muito triste na história da Rádio e do Jornalismo em Portugal.

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