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Franz Liszt (1811-1886) foi um compositor, pianista, maestro e professor húngaro. Liszt ganhou fama na Europa durante o início do século XIX por sua habilidade como pianista virtuoso. Foi citado por seus contemporâneos como o pianista mais avançado de sua época. Estudara piano, violino, violão e violoncelo enquanto estudava filosofia. Seu nome em húngaro é Liszt Ferenc.
Ao nascer, Franz Liszt recebeu pouca esperança de sobrevida. Sofria síncopes frequentes e chegou a tal ponto que um carpinteiro foi chamado para tirar suas medidas e preparar seu caixão. Contudo, acabou se curando.
UM CASO DE AMOR (veja as fotos dois dois)
A Princesa Carolyne zu Sayn-Wittgenstein (1819-1887) conheceu Franz Liszt em Kiev (Rússia) em 1847, durante uma de suas turnês. O grão-duque de Weimar (Alemanha) tinha oferecido a Liszt um cargo de prestígio, e a princesa juntou-se a ele em fevereiro de 1848, vivendo juntos durante muitos anos. Carolyne era independente do seu marido já há algum tempo. A Igreja Católica Romana eventualmente quis que a princesa casasse com Liszt e regularizasse sua situação, mas por ela estar ainda casada e o marido estar ainda vivo, a princesa teve que convencer as autoridades católicas de que seu casamento tinha sido inválido. Em setembro de 1860, depois de um intrincado processo, parecia ter conseguido e estava previsto seu novo casamento em Roma, em 22 de outubro de 1861, no dia do 50º aniversário de Liszt. Este, tendo chegado a Roma em 21 de outubro de 1861, descobriu que a princesa, no entanto, não poderia se casar, pois, tanto o marido dela quanto o Czar da Rússia conseguiram revogar a permissão para o matrimônio no Vaticano.
O escândalo causado por Liszt frequentar a casa de uma mulher casada contribuiu depois para que mudassem para a Itália em 1860. Eles não eram casados, pois a princesa não começou um divórcio. A sua permanência durou cerca de quarenta anos. Faleceram com oito meses de diferença, o que fez deles um par lendário. Franz Liszt morreu em 31 de julho de 1886, em Bayreuth, na Baviera. Seu corpo foi sepultado no cemitério de Alter Friedhof, na mesma cidade.
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📷 @ricorreafoto
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Franz Liszt (1811-1886) foi um compositor, pianista, maestro e professor húngaro. Liszt ganhou fama na Europa durante o início do século XIX por sua habilidade como pianista virtuoso. Foi citado por seus contemporâneos como o pianista mais avançado de sua época. Estudara piano, violino, violão e violoncelo enquanto estudava filosofia. Seu nome em húngaro é Liszt Ferenc.
Ao nascer, Franz Liszt recebeu pouca esperança de sobrevida. Sofria síncopes frequentes e chegou a tal ponto que um carpinteiro foi chamado para tirar suas medidas e preparar seu caixão. Contudo, acabou se curando.
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A Princesa Carolyne zu Sayn-Wittgenstein (1819-1887) conheceu Franz Liszt em Kiev (Rússia) em 1847, durante uma de suas turnês. O grão-duque de Weimar (Alemanha) tinha oferecido a Liszt um cargo de prestígio, e a princesa juntou-se a ele em fevereiro de 1848, vivendo juntos durante muitos anos. Carolyne era independente do seu marido já há algum tempo. A Igreja Católica Romana eventualmente quis que a princesa casasse com Liszt e regularizasse sua situação, mas por ela estar ainda casada e o marido estar ainda vivo, a princesa teve que convencer as autoridades católicas de que seu casamento tinha sido inválido. Em setembro de 1860, depois de um intrincado processo, parecia ter conseguido e estava previsto seu novo casamento em Roma, em 22 de outubro de 1861, no dia do 50º aniversário de Liszt. Este, tendo chegado a Roma em 21 de outubro de 1861, descobriu que a princesa, no entanto, não poderia se casar, pois, tanto o marido dela quanto o Czar da Rússia conseguiram revogar a permissão para o matrimônio no Vaticano.
O escândalo causado por Liszt frequentar a casa de uma mulher casada contribuiu depois para que mudassem para a Itália em 1860. Eles não eram casados, pois a princesa não começou um divórcio. A sua permanência durou cerca de quarenta anos. Faleceram com oito meses de diferença, o que fez deles um par lendário. Franz Liszt morreu em 31 de julho de 1886, em Bayreuth, na Baviera. Seu corpo foi sepultado no cemitério de Alter Friedhof, na mesma cidade.
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Ao nascer, Franz Liszt recebeu pouca esperança de sobrevida. Sofria síncopes frequentes e chegou a tal ponto que um carpinteiro foi chamado para tirar suas medidas e preparar seu caixão. Contudo, acabou se curando.
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O escândalo causado por Liszt frequentar a casa de uma mulher casada contribuiu depois para que mudassem para a Itália em 1860. Eles não eram casados, pois a princesa não começou um divórcio. A sua permanência durou cerca de quarenta anos. Faleceram com oito meses de diferença, o que fez deles um par lendário. Franz Liszt morreu em 31 de julho de 1886, em Bayreuth, na Baviera. Seu corpo foi sepultado no cemitério de Alter Friedhof, na mesma cidade.
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O escândalo causado por Liszt frequentar a casa de uma mulher casada contribuiu depois para que mudassem para a Itália em 1860. Eles não eram casados, pois a princesa não começou um divórcio. A sua permanência durou cerca de quarenta anos. Faleceram com oito meses de diferença, o que fez deles um par lendário. Franz Liszt morreu em 31 de julho de 1886, em Bayreuth, na Baviera. Seu corpo foi sepultado no cemitério de Alter Friedhof, na mesma cidade.
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Esse local onde estou era a sala de fumo. Homens (sim, só homens) iam fumar nos intervalos das óperas. O local era proibido para mulher. Quer dizer… para algumas mulheres, no caso, as esposas… algumas mulheres entravam escondido e tinham momentos picantes com os fumantes lá dentro. Era tanta fumaça que os tons da madeira dos painéis de carvalho e dos tecidos azuis e dourados mudaram de cor, ficando mais escuros. As mulheres consideradas “de família” ficavam no amplo hall.
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As escadas bifurcadas de mármore do hall de entrada da Ópera conduzem à grande escadaria, onde a experiência estética se torna ainda maior. Os dois lances de escada conduzem às entradas do térreo do auditório.
Pinturas de Mór Than adornam os nove retângulos dos caixotões dourados que embelezam o teto espelhado acima da escadaria principal. Os tópicos destes são o Despertar da Música e o Poder da Música. Os retângulos alongados nas laterais representam a cena principal da disputa entre Apolo (tocando lira) e Mársias (tocando flauta), intitulada O Julgamento de Tholos. De acordo com a história mitológica, o deus do rio Tolos decidiu que Apolo vencera a disputa, e o sátiro pagou por sua insolência sendo esfolado.
A pintura ao redor do lustre faz referências a Hera, Hades, Zeus e Poseidon. A lesene que corre ao longo da parede retrata três cenas ligadas a Orfeu: as pinturas de Mór Than mostram-no primeiro em frente à porta de entrada para o submundo, depois trazendo Eurídice do submundo e, finalmente, ilustram a sua morte. Representações alegóricas de Belas Artes e Arquitetura estão localizadas acima da entrada do Bar Feszty, sendo que este último contém os planos da Ópera.
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Pinturas de Mór Than adornam os nove retângulos dos caixotões dourados que embelezam o teto espelhado acima da escadaria principal. Os tópicos destes são o Despertar da Música e o Poder da Música. Os retângulos alongados nas laterais representam a cena principal da disputa entre Apolo (tocando lira) e Mársias (tocando flauta), intitulada O Julgamento de Tholos. De acordo com a história mitológica, o deus do rio Tolos decidiu que Apolo vencera a disputa, e o sátiro pagou por sua insolência sendo esfolado.
A pintura ao redor do lustre faz referências a Hera, Hades, Zeus e Poseidon. A lesene que corre ao longo da parede retrata três cenas ligadas a Orfeu: as pinturas de Mór Than mostram-no primeiro em frente à porta de entrada para o submundo, depois trazendo Eurídice do submundo e, finalmente, ilustram a sua morte. Representações alegóricas de Belas Artes e Arquitetura estão localizadas acima da entrada do Bar Feszty, sendo que este último contém os planos da Ópera.
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A pintura ao redor do lustre faz referências a Hera, Hades, Zeus e Poseidon. A lesene que corre ao longo da parede retrata três cenas ligadas a Orfeu: as pinturas de Mór Than mostram-no primeiro em frente à porta de entrada para o submundo, depois trazendo Eurídice do submundo e, finalmente, ilustram a sua morte. Representações alegóricas de Belas Artes e Arquitetura estão localizadas acima da entrada do Bar Feszty, sendo que este último contém os planos da Ópera.
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Ópera de Budapeste 🎭
O palácio neo-renascentista projetado por Miklós Ybl está aberto aos amantes de ópera e balé há mais de cento e trinta anos. A licença de construção foi emitida em 1875, mas somente depois que o plano original foi retrabalhado várias vezes, porque Francisco José I, Imperador da Áustria e Rei da Hungria, só permitiu a construção com a condição de que a ópera de Pest não excedesse o tamanho da ópera de Viena, principal capital do império Austro-Húngaro. A cerimônia de abertura foi realizada nove anos depois, em 27 de setembro de 1884.
As pessoas que se reuniram para o evento queriam ver não apenas o exterior, mas também o interior do edifício ricamente decorado com ouro, mármore e afrescos, cuja construção custou grandes quantias de dinheiro dos contribuintes. O interesse foi grande na cerimônia de abertura, embora o preço da entrada fosse comparável ao custo de dois cavalos – bem caro. A apresentação teve a presença até mesmo do imperador Francisco José I.
O auditório de três andares em forma de ferradura proporciona uma sensação emocionante de espaço.
Apesar de sua comoção barroca, o afresco de teto circular, com seu diâmetro de mais de quatro metros e sua circunferência de quarenta e cinco metros, cria uma perfeita unidade de estilo com a sensação de calma renascentista do auditório. A composição mostra o Monte Olimpo, onde seis grupos de deuses estão ouvindo Apolo. Além dos deuses da ordem, poesia, música, dança e artes, a pintura também apresenta musas e os Horae, os protetores da natureza e da moral.
O lustre, encomendado de Mainz, foi instalado em 1884 e originalmente pesava três toneladas, equipado com quinhentas luzes a gás. A fiação elétrica foi passada pelos gasodutos em 1895, e os gasodutos foram então removidos nas reformas de 1980. A estrutura atualmente pesa apenas cerca de duas toneladas e tem mais de duzentas lâmpadas.
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Budapeste noturna 🌙 e suas pontes
A Széchenyi lánchíd (Ponte das Correntes) é um dos símbolos da cidade, da modernização e do crescimento em meados do século 19. Desde sua inauguração, em 1849, a ponte acelerou o desenvolvimento da cidade, que levou à unificação em 1873 dos municípios independentes de Buda, Pest e Ôbuda, que formam hoje a capital.
Depois da Ponte das Correntes foi construída a Margit, e em 1896, quando ainda era uma capital do Império Habsburgo, veio a Szabadság, “liberdade” em húngaro, que foi batizada na inauguração como Ponte de Francisco José, em homenagem ao então imperador. Dizem que o próprio monarca que colocou o último parafuso na plataforma da ponte. A obra, inaugurada durante as celebrações do milênio de fundação da cidade, foi parte dos projetos urbanísticos para tornar Budapeste uma cidade europeia e moderna.
A ponte Erzsébet, em homenagem à imperatriz Elisabeth, carinhosamente apelidada de Sisi, esposa de Francisco José, e muito querida na Hungria, apoiou o acordo que tornou a nação uma dupla monarquia do império Austro-Húngaro, que dava aos húngaros autonomia sob o domínio de Habsburgo.
A ponte foi inaugurada em 1903, cinco anos depois do assassinato de Sisi, e foram os cidadãos da capital que pediram que fosse nomeada em homenagem à rainha.
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Às margens do rio Danúbio, a poucos passos do Prédio do Parlamento Húngaro, está o emocionante monumento que homenageia os judeus húngaros mortos por membros da milícia da Cruz Flechada, um partido que compartilhava as mesmas ideias do partido nazista de Hitler.
Entre os anos de 1944 e 1945, Ferenc Szálasi, aliado dos nazi alemães, governou a Hungria e foi o responsável direto pelo assassinato coletivo de aproximadamente 15 mil judeus, além de enviar 80 000 pessoas, incluindo muitas mulheres, crianças e idosos, da Hungria para a morte no campo de concentração de Auschwitz. Após a guerra, Szálasi e outros líderes da Cruz Flechada foram julgados como criminosos de guerra pelos tribunais soviéticos.
Adultos e crianças eram executados em Budapeste às margens do rio Danúbio. Antes de serem alvejadas e levadas pela correnteza, eram obrigados a ficar enfileirados e a retirar os sapatos, bens de valor à época. O Memorial Sapatos às Margens do Danúbio é uma homenagem do cineasta Can Togay, produzido pelo escultor Gyula Pauer, aqueles que sofreram durante o período nazista na capital. A obra, feita em 2005, mostra cerca de 60 pares de sapatos de ferro, de homens e mulheres, modelados ao estilo da década de 40. Alguns visitantes, sensibilizados, deixam flores e recados dentro dos sapatos.
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TRABANT 🚙
Na Segunda Guerra Mundial, a Hungria apoiou a Alemanha e, após a derrota nazista, foi ocupada pelos soviéticos, tornando-se independente apenas em 1989, com a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria.
Durante o período, o carro Trabant era produzido pela Alemanha do regime socialista, a Alemanha Oriental, e utilizado em países socialistas. Comprar um Trabant era difícil. Tinha gente que ficava 15 anos na espera por conta da escassez de materiais e da mão de obra. No regime socialista, esse era o único modo de alguém ter um carro. Após 34 anos de existência, e pouco mais de 3 milhões de unidades vendidas, o último Trabant saiu de linha no dia 30 de abril de 1991. O choque cultural com o lado ocidental, com seus carros modernos, foi tão forte que muitos donos acabaram jogando seus Trabant nas latas de lixos.
Os ferros-velhos do país começaram a lotar de Trabant e o fato do carro não ser reciclável começou a causar problemas ambientais. Na Alemanha Oriental, havia escassez de aço e pouca ou nenhuma reserva de ferro. E o Duroplast foi a solução encontrada para fabricar o carro: restos de algodão, retalhos de panos e outros tecidos colocados numa prensa, formando essa espécie de resina plástica. Uma empresa de biotecnologia de Berlim desenvolveu na década de 1990 uma forma de vida que se alimentava da carroceria de Duroplast em vinte dias. Assim, o país conseguiu se desfazer de milhares de unidades no decorrer dos anos. Hj, modelo raro, virou carro de colecionador e é possível fazer um passeio por Budapeste nele.
METRÔ 🚇
A linha 1 do metro de Budapeste é a segunda ferrovia subterrânea mais antiga do mundo (a primeira é a de Londres, 1867) e a mais antiga na Europa Continental. Foi construída de 1894 a 1896 e considerada Patrimônio Mundial da Unesco, em 2002. Só há 4 linhas na cidade.
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#budapest #hungary #budapeste #hungria #europe #europa #historia #panco #viagem #clubedecampeõespanco @pancooficial
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Os magiares, ou húngaros, passaram por períodos de dominação por mongóis (1241 e 1242), turcos (1541-1699) e austríacos (1867-1918), antes de finalmente unificar a cidade em 1873: Buda (parte ocidental) Peste (parte oriental). Nessa época, ainda parte do Império Austro-Húngaro (1867-1918).
Após a Primeira Guerra Mundial, com a renúncia da Áustria aos direitos da monarquia austro-húngara, a Hungria tornou-se uma república independente em 1918, tendo Budapeste como sua capital.
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#budapest #hungary #budapeste #hungria #europe #europa #historia #panco #viagem #clubedecampeõespanco @pancooficial
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Após a derrota da Hungria contra o Império Otomano na Batalha de Mohács de 1526, o Império Habsburgo tornou-se mais envolvido no Reino da Hungria e posteriormente assumiu o trono húngaro. No entanto, à medida que os otomanos se expandiram ainda mais para a Hungria, os Habsburgos passaram a controlar apenas uma pequena porção noroeste do território do antigo reino. Porém, após o Tratado de Passarowitz em 1718, todos os antigos territórios do reino húngaro foram cedidos dos Otomanos aos Habsburgos.
Nas revoluções de 1848, o Reino da Hungria tentou um autogoverno e até a independência do Império Austríaco. A Revolução Húngara de 1848 foi esmagada pelos militares austríacos com assistência militar russa, e o nível de autonomia de que o Estado húngaro gozava foi substituído pelo governo absolutista de Viena. Isto aumentou ainda mais o ressentimento húngaro em relação ao domínio dos Habsburgos.
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A ponte, cuja construção começou em 1840 e levou nove anos, recebeu seu nome oficial em homenagem a István Széchenyi, estadista húngaro e um dos principais apoiadores do projeto.
Széchenyi não pôde comparecer ao funeral de seu pai porque o ferry que ligava as cidades de Buda e Peste não estava fazendo o trajeto por causa do mau tempo. Naquele dia ele resolveu que construiria uma ponte sobre o Rio Danúbio ligando as cidades.
O engenheiro inglês William Tierney Clark a projetou como uma versão ampliada de sua Marlow Bridge, que corta o Rio Tâmisa, em Londres. As tropas alemãs, em retirada ao final da Segunda Guerra Mundial, em 1944, explodiram a ponte e sua reconstrução só aconteceu em 1949.
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A Ponte Széchenyi Lánchíd (Ponte das Correntes) é uma ponte pênsil que atravessa o rio Danúbio entre Buda e Peste, os lados ocidental e oriental de Budapeste. Possui 375 metros de extensão e foi inaugurada em 20 de novembro de 1849.
A atual Ponte das Correntes, ou Ponte Suspensa, recebeu o nome de Ponte das Cadeias quando foi inaugurada ou Chain como ainda hoje também é conhecida.
Recebeu esse nome por causa da robusta estrutura de ferro que forma correntes que a sustentam sendo um exemplo da engenharia da época.São 5.200 toneladas de ferro.
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Após a Batalha de Mohács, em 1526, e de cerca de 150 anos sob ocupação otomana (1541-1699), a Hungria ressurge sob o domínio dos Habsburgos e, mais tarde, formou uma parte significativa do Império Austro-Húngaro (1867-1918).
Império Austro-Húngaro foi uma monarquia constitucional, uma aliança militar e diplomática de dois estados soberanos com um único monarca que foi intitulado imperador da Áustria e rei da Hungria. Uma das maiores potências da Europa na época, a Áustria-Hungria era geograficamente o segundo maior país da Europa, depois do Império Russo.
A Áustria-Hungria foi uma das potências centrais na Primeira Guerra Mundial, que começou com uma declaração de guerra austro-húngara ao Reino da Sérvia em 28 de julho de 1914.
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O Império Romano estabeleceu a província da Panônia na região a oeste do Danúbio. No século IV, com as ondas de migração, os hunos passaram pelas terras húngaras e estabeleceram um império que terminou em 455. Após a queda do Império Romano em 476, sucederam-se ondas migratórias de germanos, eslavos, ávaros, francos, búlgaros e, finalmente, magiares, estes no final do século IX. Eles entraram na planície da Panônia em 895 no que ficou conhecido como a conquista Húngara da bacia dos Cárpatos, sob a liderança de Árpád, o líder dos magiares que queria a aproximação com a Europa Cristã.
No ano 1000, o rei Santo Estêvão I, da dinastia dos Árpads, fundou o Reino da Hungria, ao receber uma coroa enviada pelo papa Silvestre II e sedimentou o reino em 1006, com o extermínio dos opositores da fé pagã. O Reino da Hungria se convertia em um reino cristão.
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Em 1541, Buda e Peste caíram sob domínio otomano (Império Otomano, também conhecido como Império Turco, foi um império fundado no fim do século XIII). Buda passou a ser a sede de um paxá turco (denominação dada entre os turcos aos governadores de províncias do Império Otomano). A área só foi reconquistada pelos Habsburgos em 1686. Os Habsburgos eram uma família nobre europeia, uma das mais importantes e influentes da história da Europa do século XIII ao século XX.
Após a derrota da Hungria contra o Império Otomano na Batalha de Mohács de 1526, o Império Habsburgo tornou-se mais envolvido no Reino da Hungria e posteriormente assumiu o trono húngaro.
Ao longo dos séculos XVIII e XIX, Peste cresceu rapidamente e tornou-se um centro comercial – até hoje.
As três cidades – Ôbuda, Buda e Peste – foram fundidas por decisão do governo revolucionário em 1849, decisão revogada quando a revolução foi reprimida pelos Habsburgos. As Revoluções de 1848, ou Primavera dos Povos, foram uma série de revoluções na Europa Central e Oriental que abalaram as monarquias da Europa. Os levantes foram liderados por uma mistura de reformadores, de membros da classe média e de trabalhadores, que queriam mudanças, mas que não se mantiveram no poder por muito tempo. As mudanças significantes que duraram após esses levantes foram a abolição da servidão no Reino da Hungria.
Continua no proximo post…
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#budapest #hungary #budapeste #hungria #europe #europa #historia #panco #viagem #clubedecampeõespanco @pancooficial
Tive um enorme privilégio na minha vida: conhecer Praga e Budapeste 🙌🏼 dois lugares lindos e repletos de História 👏🏼 essa viagem aconteceu graças a minha super parceira @pancooficial 💙 o mais maravilhoso foi estar acompanhada de supermercadistas incríveis, que participaram do programa de incentivo da Panco chamado “Clube de Campeões” ⭐️ foram 20 ganhadores, que venderam muitooooo os produtos maravilhosos da Panco 👊🏻 eles embarcaram com seus acompanhantes e partiram comigo e com a equipe/família Panco para curtir dias inesquecíveis 💋 aqui nesse vídeo tem um pouquinho do que vivemos 🌸 agradeço demais a Panco e a todos que estiveram comigo nessa viagem: fizemos amigos, aprendemos muito e levamos memórias que nunca sairão de nossos corações 💙
Nos próximos posts, vou publicar mais sobre essa viagem, com fotos, vídeos e um pouco de História 🌸 espero que gostem
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#budapest #hungary #budapeste #hungria #europe #europa #historia #panco #viagem #clubedecampeõespanco
Budapeste é a capital da Hungria. Os primeiros habitantes a chegar nesse território teriam sido os araviscos, uma tribo celta, por volta do quarto ou terceiro século antes de Cristo. No ano I a.C, foram dominados pelos romanos e integrados na província romana de Panônia.
Budapeste é cortada pelo rio Danúbio: de um lado de sua margem fica Buda, do outro lado, Peste. Em torno de 89 d.C., na margem direita do Danúbio, os romanos fundaram a cidade de Aquinco, no local que viria a tornar-se Ôbuda (Óbuda, em húngaro, “Velha Buda”; hoje um subúrbio de Budapeste). De 106 d.C. até o século IV, Aquinco foi a capital da província romana da Panônia Inferior. Do outro lado do rio, foi surgindo ao longo do tempo uma povoação que se chamaria Peste (Pest, em húngaro).
Por volta de 900 d.C., a região foi ocupada pelos magiares, um grupo étnico, originário dos montes Urais, que invadiu a Europa Central e fundou o Reino da Hungria. Ao sul de Ôbuda e em frente a Peste, numa colina à margem do Danúbio, os magiares ergueram em 1241 um castelo real, numa localidade que viria a chamar-se Buda (Buda, em húngaro). Em 1361, Buda tornou-se a capital da Hungria. Eram 3 localidades: Buda, Ôbuda e Peste.
Continua no próximo post…
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